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O Partido Popular Republicano (CHP)， a sigla da qual o prefeito faz parte e principal legenda de oposição， condenou a ação como politicamente motivada e incentivou os apoiadores a se manifestarem de forma legal.

De acordo com o site turco The Hürriyet Daily News， o prefeito começou a responder a perguntas sobre acusações de terrorismo neste sábado， marcando uma segunda rodada de questionamentos judiciais.

A ação contra o político é parte de uma repressão que vem sendo feita há meses contra figuras da oposição em todo o país， em um movimento visto como tentativa de prejudicar as perspectivas eleitorais dos críticos do presidente turco， que está há 22 anos no poder.

Imamoglu foi reeleito prefeito da maior cidade da Turquia há cerca de um ano， em grande derrota para Erdogan， que havia se lançado em campanhas pelo país para fortalecer sua base de aliados em grandes cidades do país.

Ele negou as acusações de terrorismo feitas contra ele， de acordo com um documento judicial visto pela agência Reuters no sábado， após sua detenção por suposta corrupção e associação com terrorismo. Ele disse ainda que as alegações têm como objetivo minar sua reputação e credibilidade.

"Vejo hoje， durante meu interrogatório， que eu e meus colegas estamos enfrentando acusações e calúnias inimagináveis"， disse Imamoglu em sua defesa durante audiênciaestratégia para jogar o jogo do tigre， conforme o documento. "São imorais e sem fundamento".

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