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melhor horário para jogar dragon tiger Como Brasil e outros países da América Latina podem se 'proteger' de retaliações de Trump

data de lançamento:2025-02-19 11:12    tempo visitado:182

México, Canadá e China devem enfrentar, a partir deste sábado (1º), tarifas em seus produtos importados pelos Estados Unidosmelhor horário para jogar dragon tiger, segundo determinação do presidente Donald Trump.

As tarifas sobre México e Canadá serão de 25% e sobre a China, de 10%. Entretanto, o petróleo canadense terá valor menor, de 10%, e sua taxação só deverá entrar em vigor em 18 de fevereiro.

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Trump afirmou que pretende também impor tarifas à União Europeia no futuro, argumentando que o bloco não tem tratado bem os EUA.

Para analistas, esse tipo de ação de Trump, assim como o embate recente com a Colômbia em torno das deportações, mostra que será necessário seguir as demandas dos Estados Unidos —ou, então, os países enfrentarão consequências.

A imagem mostra um homem com cabelo loiro e pele clara, usando um terno escuro e uma gravata. Ele está sentado, olhando para frente com uma expressão séria. Ao fundo, há cortinas douradas que decoram o ambiente.
Países sul-americanos, em desenvolvimento e mais pobres podem ficar mais vulneráveis - Getty Images

Trump anunciou sanções contra a Colômbia após o presidente do país, Gustavo Petro, questionar a nova política de imigração americana.

No domingo (26), o líder sul-americano havia se recusado a autorizar o pouso de dois aviões militares transportando cidadãos colombianos deportados pelos Estados Unidos.

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Como resposta, Trump disse que iria impor imediatamente uma tarifa de 25% sobre todas as importações colombianas e aumentá-la para 50% em uma semana.

Washington também ameaçou impor sanções bancárias e financeiras, além de aplicar uma proibição de viagens e revogar vistos de funcionários do governo colombiano.

Horas depois do impasse, porém, Colômbia e Estados Unidos anunciaram que Bogotá aceitaria todos os voos com imigrantes deportados —e que os Estados Unidos não adotariam as sanções.

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Trump escolheu fazer da Colômbia um exemplo, avalia Anthony Zurcher, correspondente da BBC na América do Norte.

"Serve como um aviso severo aos aliados e adversários dos Estados Unidos: se vocês não cooperarem, as consequências serão severas", disse Zurcher.

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Nesse cenário, os países sul-americanos, em desenvolvimento e mais pobres podem ficar mais vulneráveis, avaliam especialistas consultados pela BBC News Brasil.

Mas segundo eles, há medidas que esses países podem tomar para tentar se proteger das ameaças e retaliações dos EUA.

DIVERSIFICAR PARCERIAS

A mais evidente medida, segundo analistas, é diversificar as parcerias e evitar uma dependência extrema dos Estados Unidos.

Washington é historicamente a principal potência parceira da América Latina: desde o início da aplicação da Doutrina Monroe —que previa a não intervenção da Europa em assuntos americanos—, passando pelas políticas intervencionistas e de apoio a ditaduras durante a Guerra Fria até os tratados mais recentes de cooperação econômica e combate ao crime organizado.

Mas essa proximidade pode ser prejudicial quando se transforma em uma dependência passível de exploração em momentos de tensão, apontam analistas.

Por isso mesmo, eles veem as últimas ações de Trump como benéficas para adversários dos Estados Unidos —em especial a China— que buscam expandir sua presença na região.

jogo fortune tiger Dois homens em trajes formais estão em pé lado a lado em um evento ao ar livre. O homem à esquerda veste um terno azul escuro e parece sério, enquanto o homem à direita usa um terno cinza claro e está ajustando as mãos. Ao fundo, há uma decoração colorida e desfocada.
Xi Jinping e Lula: China pode expandir ainda mais suas parcerias na América Latina diante de retaliações de Trump - Getty Images

Para Oliver Stuenkel, professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e pesquisador afiliado do centro de estudos Carnegie Endowment for International Peace, em Washington, a resposta agressiva de Trump à crise com a Colômbia e suas ameaças em relação a outros países da região, como o Panamá e o México, fazem com que a América Latina se sinta ameaçada pelos Estados Unidos e busque novos parceiros.

Em coletiva de imprensa no início do mês, antes mesmo de iniciar seu segundo mandato, Trump também cogitou comprar a Groenlândia (território autônomo da Dinamarca, país aliado dos Estados Unidos) e o Canal do Panamá, e não descartou o uso de força militar ou pressão econômica para atingir esses objetivos.

Trump assinou ainda uma ordem para rebatizar internamente o Golfo do México de "Golfo da América", além de determinar a designação de cartéis de drogas no México como organizações terroristas estrangeiras —provocando críticas e o temor do governo mexicano de uma ampliação da tensão com os grupos criminosos.

"Essas ações fazem com que a América Latina se sinta ameaçada pelos Estados Unidos e busque outros parceiros para lidar melhor com essa ameaça", diz Stuenkel.

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A segunda medida apontada por especialistas passa pelo multilateralismo e pela aliança regional.

"Os países da região podem enfrentar [o tipo de retaliação aplicada por Trump] tomando posições comuns e falando o máximo possível em uma só voz", diz David Castrillon Kerrigan, professor-pesquisador da Universidade Externado da Colômbia.

O especialista explica que os elos entre Washington e as lideranças da América Latina são assimétricos, com os Estados Unidos cultivando muito mais poder.

"Assumindo uma posição comum, podemos esperar que os Estados Unidos não consigam, pelo menos, ter sucesso em dividir a região."

Kerrigan afirma que a iniciativa da presidente de Honduras, Xiomara Castro, que também lidera a Celac (Comunidade de Países Latino-americanos e Caribenhos), de convocar uma reunião emergencial para discutir a resposta à política migratória de Trump foi um bom passo nessa direção.

Um homem sentado em um palco, com uma expressão pensativa, cobrindo parcialmente o rosto com a mão. Ele usa uma camisa branca e jeans. O fundo é composto por faixas horizontais em tons de azul. No canto inferior direito, há o logotipo das Nações Unidas.
Após embate entre Trump e Petro (foto), mensagem que ficou para outros países é que será necessário seguir as demandas dos Estados Unidos ou, então, enfrentar consequências, dizem especialistas - Getty Images

Mas o encontro, que estava marcado para quinta-feira (30), acabou sendo cancelado com a resolução do conflito entre Estados Unidos e Colômbia.

Kerrigan também diz acreditar que dialogar e se alinhar a outros blocos de países que possam ter interesses em comum ou estar envolvidos nos mesmos dilemas pode ser uma boa forma de lidar com ameaças e retaliações por parte dos Estados Unidos.

"A Europa pode ser um parceiro muito inteligente e útil para os países latino-americanos", diz Kerrigan, argumentando que as potências europeias podem ser especialmente úteis na defesa das regras da ordem internacional ou na oposição a ações unilaterais durante fóruns internacionais.

ENCONTRAR ALIADOS NOS EUA

Cultivar aliados dentro do Executivo ou do Legislativo americano também pode ser uma forma de contornar eventuais conflitos, diz Oliver Stuenkel.

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Segundo o professor, a diplomacia das nações latino-americanas pode se beneficiar do diálogo aberto com figuras em Washington.

Essa interlocução pode ser eficiente para comunicar insatisfaçõesmelhor horário para jogar dragon tiger, apontar problemas e aventar soluções de forma indireta em momentos de crise.